Carlos Manuel Pires Santeiro nasceu a 25 de fevereiro de 1997, em Mirandela, Portugal. Desde tenra idade, demonstrou uma inclinação evidente para a música, o que o levou a iniciar os seus estudos musicais em 2006, na Associação Recreativa e Cultural da Banda de Música de Mirandela. Em 2009, ingressou na Escola Profissional de Artes de Mirandela (Esproarte), onde estudou violino sob a tutela do Professor Roberto Valdez.

Na sequência da sua formação académica, Carlos ingressou na Universidade de Évora no ano letivo de 2016/2017, onde se matriculou no curso de Música, variante de Violino. Durante este período, teve a oportunidade de estudar com os Professores Doutores Liviu Scripcaru e Carlos Damas. Após a conclusão da licenciatura, com uma performance avaliada com 19 valores no recital final, Carlos continuou a aprimorar as suas habilidades artísticas e pedagógicas.

Em 2021, iniciou o Mestrado em Ensino de Música, variante de Violino, na Universidade do Minho, sob a orientação dos Professores Doutores Eliot Lawson e Ilya Grubert. Mais uma vez, no recital final de mestrado foi premiado com a nota de 19 valores, consolidando a sua solidez como violinista e aluno dedicado.

No seu percurso profissional, Carlos Santeiro primou por construir uma carreira diversificada e rica como violinista. Colaborou com várias orquestras de referência, incluindo a Orquestra Sem Fronteiras sob a direção de Martim Sousa Tavares, a Orquestra Movimento Musical Cooperativo dirigida por José Ferreira Lobo, a Orquestra Ópera ao Património sob a batuta de Artur Maria Pinheiro e a Orquestra Clássica do Sul, conduzida pelo maestro Rui Pinheiro.

Paralelamente, integra o Duo Moment, onde colabora com a pianista Ana Filipa Luz, explorando repertórios que vão do clássico ao contemporâneo. A sua competência foi também reconhecida através de convites para ser Professor Convidado nas Masterclasses de Violino da Escola Crescendo Musicalmente.

Carlos teve ainda o privilégio de ser o primeiro violino no Quint’artera, onde participou na estreia mundial da peça "Cachoeira de Paulo Afonso" de Danilo Guanais e "Predulio Lejania" do compositor Mauricio Charbonnier. Estas experiências enriqueceram ainda mais a sua trajetória, permitindo-lhe colaborar com compositores internacionais e contribuir para a criação de novas obras musicais.

Além disso, foi violinista na Orquestra do Alentejo e violetista no Projeto Fado Hoje, mostrando a sua capacidade de se adaptar a diferentes géneros musicais e contextos performativos.

A busca incessante de Carlos pelo aperfeiçoamento levou-o a participar em diversas masterclasses com músicos de renome internacional, tais como Rolando Prusak, Matilde Loureiro, Raluca Dobre, Francesco Parrino, Paul Wakabayashi, Eliot Lawson, Jela Spitkova e José Francisco Del Castillo. Estas experiências formativas foram cruciais para o seu desenvolvimento técnico e artístico.

Carlos também se dedica e é apaixonado pelo ensino, tendo lecionado violino na Ensemble Montemor-o-Novo e no Crev-Conservatório Regional de Évora. A sua paixão pelo ensino é evidente na forma como se empenha no desenvolvimento artístico dos seus alunos, sempre com uma abordagem pedagógica adaptada às necessidades individuais de cada um. Atualmente é professor de violino na Escola do Alentejo Litoral.